quarta-feira, 19 de agosto de 2015

[Resenha Filmes] Sangue negro (There Will Be Blood)


Virada do século XIX para o século XX, na fronteira da Califórnia. Daniel Plainview (Daniel Day-Lewis) é um mineiro de minas de prata derrotado, que divide seu tempo com a tarefa de ser pai solteiro. Um dia ele descobre a existência de uma pequena cidade no oeste onde um mar de petróleo está transbordando do solo. Daniel decide partir para o local com seu filho, H.W. (Dillon Freasier). O nome da cidade é Little Boston, sendo que a única diversão do local é a igreja do carismático pastor Eli Sunday (Paul Dano). Daniel e H.W. se arriscam e logo encontram um poço de petróleo, que lhes traz riqueza mas também uma série de conflitos.

Esse filme é da série, por quê demorei tando para assistir esse filme? Simplesmente fantástico! Não sou um grande fã do Paul Thomas Anderson, mas sei o quão bom diretor ele é. O filme nos mostra um relacionamento entre pai e filho que me agradou bastante, mesmo com a virada que esse relacionamento tem ao longo do filme, ainda sim é intrigante ver como pai e filho podem ir de um relacionamento harmônico, a um desastre entre familiares.


A ganancia, o sei temperamento forte e suas convicções, transformam Daniel em um homem cético e que não confia em ninguém. Sempre procurando fazer tudo com suas próprias mãos, conhecemos um homem capaz de tudo para poder crescer e se tornar ainda mais poderoso. A fotografia do filme é esplendida! O filme além de ter uma ótima história, tem um visual sem igual, Paul Thomas Anderson é um cara diferenciado, lembrando bastante Sergio Leone. A atuação de Daniel Day-Lewis é de cair o queixo, um oscar muito mais que merecido para um dos melhores atores da atualidade e não posso me esquecer na trilha sonora fantástica que esse filme tem. Façam um favor a vocês mesmos, assistam!

There Will Be Blood (2007)
Direção: Paul Thomas Anderson
Roteiro: Paul Thomas Anderson
Produtores: Daniel Lupi, Joanne Sellar, Paul Thomas Anderson
Elenco: Daniel Day-Lewis, Paul Dano, Russell Harvard, Ciarán Hinds

Duração: 158 minutos

Nota: 4,0 (de 5,0)


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