segunda-feira, 17 de agosto de 2015

[Resenha Filmes] Maggie- A Transformação e A Série Divergente: Insurgente




Arnold Schwarzenegger anda mesmo ocupado. De filmes de ação urbanos à ficção cientifica e agora no terror. Infelizmente para o ator nenhuma dessa opções parece estar funcionando para ele. Maggie- A Transformação (2015) é mais um título genérico de filmes que pegam a "onda dos mortos-vivos" que vem se estendendo já há alguns anos, mas agora com menos força. No filme a realidade que temos foge pelo menos do esteriótipo dos filmes e seriados que permeiam atualmente o meio da mídia e coloca a "infecção zumbi" num patamar patológico diferenciado. A pessoa quando é mordida não vira um morto-vivo de cara e sai atrás de "miolos". Leva-se semanas até que a modificação realmente se complete e até lá a pessoa consegue viver com o familiar a base de medicamentos pesados. O drama aqui até se presta interessante na raiz da situação, mas o filme não funciona dessa forma. É um longa sem emoção, tentando emular uma. Schwarzenegger tem a interpretação de uma geladeira quebrada, e não parece estar muito familiarizado com essa vertente. O filme não consegue alavancar muito, mas é esforçado, Infelizmente o roteiro de John Scott é limitado e a direção de Henry Hobson burocrática. Fiquei torcendo para que o drama decolasse, pois tinha bons elementos para tal, mas o filme pareceu tão frio e distante quanto um cadáver. Entra pro filão de filmes que o "Sr. Exterminador" não conseguiu emplacar... Uma pena. Tinha até algum potencial. 

NOTA: 1,5 (de 5,0)

Maggie- A Transformação (Maggie- 2015)
Direção: Henry Hobson
Roteiro: John Scott
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Abigail Breslin,  Joely Richardson, outros
Duração: 1h37min
Estúdio: Lionsgate Films

Quando assisti Divergente eu não sabia o que esperar. Na verdade estava achando que seria mais um desses filmes tentando pegar carona no hype de longas baseados em livros de sucesso. Mas a verdade é que Divergente até que me surpreendeu, mais até por eu não estar esperando grande coisa. Beleza! Já sua continuação, Insurgente, teve um efeito contrário em mim. Eu esperei mais e vi menos. De cara posso dizer que não é um filme ruim, mas é evidente a preocupação do estúdio em criar um produto que de repente rivalize com Jogos Vorazes (apenas como exemplo). O filme funciona? Sim, dentro da proposta inicial, pode apostar. Mas está longe de ser algo a ser ovacionado. O excesso de efeitos visuais esparramados por telas verdes frias faz com que toda a projeção se torne a certa altura indigesta, com cenas cruas e calculadas para emularem dramaticidade, no entanto, para seu público- alvo (adolescentes e talvez fãs) pode funcionar bem. Aqui a Divergente Tris precisa provar que o modelo de facções-  Os Honestos, Os Altruístas, Os Corajosos, Os Pacíficos e Os Inteligentes- pode estar vinculado a apenas uma unica linha, a dos Divergentes, mas até ter esse conhecimento, ela ainda irá passar por algumas provas de fogo. Shailene Woodley parece estar bem no papel da heroína Tris, já Kate Winslet (a vilã)  parece estar completamente deslocada de sua realidade, funcionando no automático. O restante do elenco, que conta ainda com Naomi Watts à vontade na trama, faz apenas seu papel dentro da sifônia que toca em volta da protagonista. O segundo filme parece ter sido feito para o mercado de home vídeo. 

NOTA: 2,5 (de 5,0)

A Série Divergente: Insurgente (Insurgent- 2015)
Direção: Robert Schwentke
Roteiro: Brian Duffield, Akiva Goldsman, Mark Bomback
Elenco:  Shailene Woodley, Theo James, Kate Winslet, Daniel Dae  Kim, Naomi Watts, outros
Duração: 1h59min
Estúdio: Summit e Lionsgate

Nenhum comentário: