quarta-feira, 3 de junho de 2015

[Review] Infamous: Second Son.


Infamous: Second Son
é o terceiro jogo de uma trilogia, porém, eu não diria que ele é um "Infamous 3" até porque o jogo não carrega esse título. Second Son se passa sete anos depois do final do Infamous 2 e trás um novo protagonista chamado Delsin Rowe, que na minha opinião é um personagem muito melhor do que o Cole.

Delsin é um personagem que trouxe mais vida ao jogo o carisma dele é algo inquestionável, as melhores partes do jogo pra mim são os momentos em que ele interagi com o seu irmão Reggie, cara, esses momentos são UM DOS mais divertidos no jogo e era isso que eu achava que faltava em Infamous, um personagem carismático e que trouxesse vida ao jogo onde nós pudéssemos sentir quando ele está feliz, triste ou com raiva, e o Cole parecia mais um robô até quando ficava com raiva era a mesma cara vazia e sem expressão.


A evolução do primeiro jogo para o segundo foi algo grande e nesse caso não poderia ser diferente, do segundo jogo para esse terceiro o salto foi gingante, na review de The Witcher 3: Wild Hunt 
eu disse que Infamous foi um dos jogos que mostrou do que a nova geração de consoles era capaz, mas agora eu vou explicar o porque. Wticher 3 definiu o que é nova geração em termos de grandiosidade mas Second Son me surpreendeu de uma forma que eu não esperava, quando eu iniciei o jogo e vi aqueles gráficos, com aquela fluidez e rodando liso em meu console isso foi de encher os olhos. 

O número de partículas e de informação em tela é algo incrível, é MUITA mas MUITA informação em tela e isso é uma das poucas coisas que deixou o jogo impressionante, a movimentação do personagem principal é muito fluída e suave e muito bem trabalhada, como estamos falando de um jogo que é um simulador de super herói eu não poderia dizer que a movimentação é realista, mas mesmo assim eu digo que ela é realista (dentro do que o jogo se propõe a nos entregar) além das missões principais nós temos as secundárias, e o jogo se você for buscar os 100% em tudo eu creio que da umas 25 horas de gameplay. Isso tudo porque foi um jogo de começo de geração, agora imagina no final dessa geração o quão grandioso os jogos não vão ser?

                                              
A história do jogo não é algo grandioso ou que surpreenda, mas a forma com que ela é contada e os personagens que vão aparecendo no decorrer do jogo torna tudo interessante e acaba te prendendo mais e mais ao jogo. A trilha sonora do jogo não é nada marcante ou que empolgue enquanto a gente joga, mas a musica que toca nos créditos é simplesmente foda (Nirvana - Heart Shapped Box só que cantada pela banda Dead Sara) mas as musicas que tocam nas batalhas eu não curti muito não. Enfim, em termos técnicos e na questão dos personagens o jogo merece um 5,0 (de 5,0) mas devido a história nada inovadora eu tiraria um ponto, então a nota final fica.  4,0 (de 5,0)

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