Os fãs de Jornada nas Estrelas podem comemorar. Foi anunciado uma nova série para a criação de Gene Robbenberry com data para 2017 com produção de Alex Kurtzman- que também é o produtor dos novos filmes para cinema. Ele já adianta que será um produto inédito e não terá ligação com os novos longas. A última série de Jornada nas Estrelas foi em 2005 com Enterprise. Tava mesmo na hora da franquia retomar seu lugar de origem e dar mais alegrias aos fãs.
Um dos nomes mais fortes do mercado estadunidense e um dos maiores nomes da história dos quadrinhos estará na CCXP 2015. O escritor e desenhista Frank Miller será o convidado de honra do evento. O autor explodiu nos de 1980 com seu Demolidor e trouxe o Batman duas das mais importantes HQs da história do personagem (e dos quadrinhos) com Batman- Ano Um e Cavaleiro das Trevas. Miller também é dono da sensacional Sin City e tem em seu curriculum passagens pelo Homem-Aranha, Wolverine entre outros medalhões da Marvel- fora material como 300 e outros tantos na Dark Horse como roteirista. Sem dúvidas um grande anuncio.
E saiu o trailer de Preacher, série que tem data de estreia pelo AMC em 2016. Minha expectativa desde que vi o nome de Seth Rogen ligado era baixa (vide o lixo que ele fez com Besouro Verde) e agora depois de ver o trailer, já percebi de cara que duas coisas ficaram notórias: a AMC parece querer seguir os mesmos passos de Walking Dead- baseando no quadrinho original, mas tomando outros rumos- e que Dominic Cooper não nasceu pra ser Jesse Custer. Em Walking Dead meio que tá funcionando (e não) esse rumo fora do original, mas em Preacher, fico cético. É um quadrinho muito mais denso, que segue uma fórmula muito bem dosada, sem muito espaço para arroubos criativos exacerbados. Ainda é cedo, muito cedo para tirar conclusões, afinal, é um trailer curto. Mas nesse primeiro contato, não me empolgou muito não.
Nesta sexta-feira (30), a Square Enix divulgou o trailer de lançamento de Rise of The Tomb Raider. Ele conta com uma música original, chamada “I Shall Rise”, composta apenas para o jogo por Karen O., de Yeah Yeah Yeahs.
Karen O. foi indicada ao Oscar de melhor música com “Moon Song”, de Ela, filme de Spike Jonze, e também escreveu músicas para Onde Vivem os Monstros e fez o cover de Immigrant Song”, de Led Zeppelin em Millennium: Os Homens que Não Amavam as Mulheres. Segundo a artista, essa música é a “I Will Survive” dela.
Rise of The Tomb Raider será lançado no dia 10 de novembro para Xbox One e Xbox 360. Em 2016, ele chega no PC e PS4.
O que Exterminador do Futuro: Gênesis tem de bom é seu formato em homenagear os dois primeiros filmes de James Cameron e ignorar os dois seguintes- ao mesmo tempo que acrescenta sua própria linha narrativa. Nesse ponto, o quinto filme da franquia funciona como se fosse o terceiro ligado diretamente aos dois primeiros. O filme é basicamente o primeiro, mas por outra visão e em uma nova linha temporal. Quer dizer que os produtores foram espertos em não ignorar todo os histórico considerado (por eles) dos dois primeiros filmes e "linkar" isso de uma forma que faça a ponte entre o original e esse novo, para se possa criar uma nova franquia sem deixar pra trás a cronologia original. Nessa questão outro ponto positivo pro novo filme de O Exterminador do Futuro. Aqui John Connor (Jason Clarke) envia o soldado Kyle Reese (Jai Courtney) para salvar sua mãe, Sarah Connor (Emilia Clarke), mas nesse ponto o filme toma outro rumo- interessante- e temos aí uma nova linha temporal com explicações meio confusas, mas pertinentes e propositais para levar a franquia a um novo rumo. Emilia Clarke funcionou bem como a nova Sarah (vivida no original por Linda Halmiton) e Arnold Schwarzenegger está ótimo para um Exterminador velho (e isso é explicado) e tirando sarro dele mesmo por sua idade. Pra mim o ponto fraco foi mesmo o diretor, Alan Taylor (de Guerra dos Tronos e Thor 2) que não tem muito tato pra blockbusters e mostra cenas de ação clichês, sem impacto e sem peso. Um diretor mais acostumado a porradaria teria sido uma escolha mais interessante. Pra mim foi um bom recomeço, vamos ver se sustenta. Só um adendo: os efeitos especiais estão estranhos em dados momentos, principalmente nos helicópteros.
NOTA: 3,0 (de 5,0)
Exterminador do Futuro: Gênesis (Terminator Genisys, 2015)
Direção: Alan Taylor
Roteiro: Laeta Kalogridis e Patrick Lussier
Elenco: Arnold Schwarzenegger, Emilia Clarke, Jason Clarke, Jai Courtney, J. K. Simmons
Duração: 126 min
Estúdio: Não Fornecido
Férias Frustradas foi uma daqueles filmes dos anos de 1980 que fizeram a história daquela década. Chevy Chase dava bem aquele ar de "frustrado" e arrasado por sair com sua família pela rodovia em busca das férias ideais, que aproximasse todos, mas que tudo dá errado de maneira vergonhosa. Pois bem, o novo filme tem tudo o que o original tem, mas claro, com as antenas apontadas para o hoje. Os diretores/roteiristas John Francis Daley e Jonathan Goldstein foram inteligentes o bastante para não criarem um reboot e sim uma continuidade que levasse em conta os outros filmes e colocasse todos dentro do mesmo universo. A comédia estadunidense que vem se adaptando em formatos de "enquetes" de certa forma, vide aí Se Beber, Não Case e Quero Matar Meu Chefe (entre outros), parece estar se servindo bem de piadas que eram bem comuns no século passado e vinham se perdendo. Com isso temos piadas escrotas e sujas, cheio de humor negro (poxa, a cena da vaca mostra bem isso) e explícitas gags sexuais que não perdoa ninguém lembrando um pouco os filmes dos irmãos Farrelly. A trama coloca Rusty Griswold (Ed Helms) e sua família num road movie onde tudo que pode dar errado, dá errado. Com passagens grosseiras, o filme consegue se vender como sucessor do original de certa forma e mostra-se antenado para um novo público. Claro que eu ainda prefiro o original, mas o novo longa não faz feio.
NOTA: 4,0 (de 5,0) Férias Frustradas (Vacation, 2015) Direção: John Francis Daley e Jonathan Goldstein Roteiro: John Francis Daley e Jonathan Goldstein Elenco: Ed Helms, Christina Applegate, Leslie Mann, Chris Hemsworth Duração: 99 min Estúdio: New Line Cinema
O desenhista Jim Lee foi confirmado como mais uma atração de peso no CCXP a ser realizado agora em dezembro. O artista que ficou famoso quando assumiu os X-Men no final dos anos de 1980 e foi co-criador da terceira maior editora de quadrinhos dos Estados Unidos- a Image Comics-, estará no Brasil pela segunda vez. Em 1995 o desenhista em seu auge máximo por aqui, esteve presente na Comicmania. Hoje Lee faz parte de um seleto grupo dentro da DC Comics que encabeça as estratégias criativas na editora do Superman, Batman e cia. Uma coisa é certa: a fila para ver Lee por aqui será muito grande. Ele detém um número enorme de fãs no Brasil que o vêm como referência absoluta.
E a Netflix divulgou o trailer completo de Jessica Jones- nova série baseado em quadrinhos Marvel. O trailer já mostra bastante de como será o universo de Jones e tem várias passagens interessantes que remetem diretamente aos quadrinhos de Brian Bendis. Nos quadrinhos Jessica Jones (Krysten Ritter) é uma ex-heroína que não funcionou muito bem e resolveu abandonar a carreira fantasiada para investir como detetive particular em Nova Iorque. Mas seu fantasmas passados, aqueles que realmente a levaram a desistir da vida heroica, retornam para atormentar a detetive. Basicamente pelo trailer a ideia é a mesma. Vale ressaltar as passagens com Luke Cage (Mike Colter), que também ganhará um seriado pelo Netflix. Em tempo, é interessante lembrar que Jessica Jones se passa no mesmo universo do Demolidor, tanto que a personagem Claire Temple (vivida por Rosario Dawson) fará participação. A série terá 13 episódios e entrará dia 20 de novembro.
Bem, até aqui o nome da série está para ser Legion, nome do filho de Charles Xavier. A ideia é levar o personagem numa viagem psicológica dentro do universo Mutante. O produtor Noah Hawley (Fargo) defende o seriado e seu plot, onde coloca Legião, um mutante com poderes diversos e que sofre de esquizofrenia, dentro da ideia mais sólida de uma pessoa conturbada que "acha" que escuta vozes e tem poderes. Bem, pelo que o produtor relata, a ideia é fincar esse universo mais no "chão", como se fosse um Batman de Christopher Nolan e claro, para oculta a verba já que trabalhar nesse formato irá economizar em efeitos especiais. Mas assim, e isso ficou claro, a ideia não é ter o panteão mutante no seriado e sim personagens menos conhecidos com poderes mais obscuros. E mais: o produtor já avisou que será uma série "que quem conhece os personagens conseguirá ver X- Men ali". Em outras palavras, é um genérico que leva o nome de um mutante pra chamar o público. Mas não espere muito de "X-Men" nisso aí. Paralelo a isso, a Fox também pretende lançar Clube do Inferno. A ideia é que as séries sejam lançadas entre 2016 e 2017 e não devem ter nenhum contato entre si ou o universo cinematográfico.
A próxima Graphic MSP será com o personagem Louco. Com certeza uma aposta arriscada, ainda que seja um personagem divertido nos quadrinhos tradicionais da Turma da Mônica, transporta-lo para um universo diferente pode ser loucura. E pode funcionar! Eis a capa final da próxima edição que terá arte e texto de Rogério Coelho. O formato e o preço sãos os mesmo da última Graphic MSP- que virá em capa dura e capa cartonada.
Um drops rápido sobre quadrinhos. Uma notícia que me deixou de orelha em pé foi a volta de Len Wein escrevendo sua co-criação, o Monstro do Pântano. Era certo que seria uma minissérie, mas agora a DC liberou que será uma nova série mensal do personagem com o artista Kelly Jones- que sou muito fã. Casou bacana! Em outra nota a JBC jogou um balde de água fria nos fãs de Akira e Ghost in the Shell. Outrora programados para este ano ainda, por conta de aprovações e edição, os dois mangás só estarão provavelmente em livrarias no primeiro semestre de 2016 (talvez). Num é nem culpa da editora e sim dos próprios japoneses que estão "embaçando" com exigências. Agora é esperar messssmo. Fechando essa rapidinha, Moebius voltará a ser editado nos Estados Unidos em uma nova coleção pela Dark Horse. Já fazia mais de 11 anos que o autor não era lançado por lá. No Brasil Moebius tem uma coleção muito bonita pela Nemo editora.
Mais uma Graphic MSP que vale a conferida. O trabalho realizado por Artur Fujita (roteiro), Roger Cruz (arte) e David Calil (cores) figura entre mais uma boa HQ nacional dentre as inúmeras que vem surgindo em formatos encadernados. Na trama Jotalhão e a Turma da Mata precisarão transpor uma enorme muralha (que dá título a HQ) para resolverem algumas pendencias de cunho político, mas nada disso será fácil. Com uma pegada mais política, Muralha rende bons momentos e até piadas internas interessantes que fizeram a fama dessa galera nos gibis mensais da Turma da Mônica. Fujita trabalhou bem as qualidades de cada personagem e deu aos mesmos motivações interessantes. No entanto, enquanto as outras Graphic MSP são HQs mais intimistas (com exceção de Chico Bento- Parvor Espaciar, que ficou ali dentro do que já é feito nas HQs de linha do personagem), Muralha rema para um lado oposto e trás um pouco das HQs de ação do começo dos anos de 1990. Admito que a primeira coisa que me veio a cabeça foram os X-Men desse mesmo período- o que num é muito bem um elogio. Apesar da boa pegada e do ritmo acelerado, a edição ficou um pouco aquém e se perde um pouco com cenas grandiosas e frases de efeito em clichês. É uma leitura rápida que não te faz suspirar no final- mas pode ter sido essa a intenção dos criadores, afinal, se todas elas forem iguais, onde estará a inventividade? O traço de Cruz tá um pouco solto, em alguns momentos parece que foi feito as pressas. O traço dos personagens no "bônus" está bem mais interessante, mas isso não compromete em nada. As cores de Calil ficaram meio fortes em algumas páginas e causa um pouco confusão visual, mas não quebra o ritmo da obra. No final, é uma boa HQ com uma pegada mais "heróis americanos".
NOTA: 3,0 (de 5,0)
Graphic MSP Turma da Mata- Muralha Roteiro: Artur Fujita Arte: Roger Cruz Cores: David Calil Páginas: 80 Preço: R$ 21,90 (capa cartonada) e R$ 31,90 (capa dura) Editora: Panini Comics
Foi lançado hoje o trailer da nova animação do homem morcego, o trailer da animação esta no meio do DC All Access, então se você quiser ver só o trailer basta ir diretamente para 1:16.
"Bruce Wayne está desaparecido. Alfred cobre o sumiço do patrão enquanto Asa Noturna e Robin patrulham Gotham City. Ao mesmo tempo 2 novos personagens surgem na trama e ajudam a investigar esse sumiço, são eles a Batwomam e o Batwing"
A JBC vem cada vez mais dominando o mercado de mangás no Brasil e só este ano já fez quase trinta anúncio (alguns já até foram lançados e finalizados). Para mostrar a força da editora, mais um anuncio que mexeu com os fãs: Blade – A Lâmina do Imortal de Hiroaki Samura. O mangá já saiu por aqui pela Conrad há alguns anos. Dessa vez a JBC pretende relançar no mesmo formato adotado por Eden – It’s an Endless World. Isto é, formato maior e claro, com preço aí na casa dos R$ 40,00. O formato é bom para apreciar a arte de Samura toda no lápis com algumas passagens pelo nanquim. A JBC ainda não anunciou quando começará a chegar nas livrarias e lojas especializadas.
Durante uma missão a Marte, o astronauta Mark Watney (Matt Damon) é dado como morto após uma feroz tempestade e é deixado para trás por sua tripulação. Mas Watney sobrevive e encontra-se sem recursos e sozinho no planeta hostil. Apenas com suprimentos escassos, Watney deve contar com a sua criatividade, engenho e espírito para subsistir e encontrar uma maneira de sinalizar à Terra que está vivo. A milhões de quilômetros de distância, a NASA e uma equipe de cientistas internacionais trabalham incansavelmente para trazer "o marciano" de volta enquanto seus colegas de tripulação simultaneamente traçam uma ousada, se não impossível, missão de resgate. Conforme essas histórias de incrível bravura se desdobram, o mundo se une para torcer pelo retorno seguro de Watney.
Nosso querido Ridley Scott está de volta, e mais uma vez fazendo o que ele sabe de melhor, ficção científica. Com certeza esse é o gênero que Scott dificilmente erra. Meu primeiro destaque para esse ótimo filme é para a direção. Ridley Scott se re-inventa e nos trás coisas novas, uma ficção científica mais descontraída, leve e divertida. O filme é baseado no livro "The Martian" de Andy Weir. Infelizmente não tive a oportunidade de ler o livro mas se o filme for uma adaptação bem feita o livro deve ser muito bom, com certeza lerei em breve.
Outros destaques para o filme vão para a bela fotografia, direção de arte incrível, edição de som, e a excelente trilha sonora. Um filme realmente bem feito! Não é o melhor filme do mundo, mas é um dos melhores filmes desse ano, e com certeza vai petiscar alguma coisa no oscar.
Outro destaque vai para o carisma de Matt Damon no papel do astronauta Mark Watney. Eu nunca pensei que diria isso mas Matt estava muito bem encorporado, porém eu considero Matt Damon um daqueles atores que vão bem dependendo do diretor, e com certeza tudo nesse filme foi muito bem por conta da presença de Ridley Scott. não posso me esquecer de mencionar as diversas referencias e homenagens que existem no filme, referencias que vão desde "O Senhor dos Anéis" até "2001 Uma Odisseia no Espaço". Então, assim que tiver uma oportunidade vá ver, vale muito a pena.
Perdido em Marte (2015)
Direção: Ridley Scott
Roteiro: Andy Weir, Drew Goddard
Produtores: Aditya Sood, Mark Huffam, Michael Schaefer, Ridley Scott, Simon Kinberg
Atores: Jessica Chastain, Kate Mara, Matt Damon, Aksel Hennie, Kristen Wiig, Chiwetel Ejiofor, Jeff Daniels, Michael Peña, Sean Bean, Sebastian Stan
Duração: 141 minutos
